gestão e política cultural, Uncategorized

Ch-ch-ch-ch-changes

Image taken from the Rekto.Verso article quoted below.

Every time I thought I’d got it made
It seemed the taste was not so sweet

David Bowie

escrevi e falei sobre isto noutros momentos e contextos, mas esta é uma conversa que começou há pouco e ainda precisa de muitos serões e de muitas transformações antes de se esgotar. É um tema que motivou, em grande medida, a minha decisão de parar temporariamente de trabalhar e que ocupa o centro da investigação a que me dedico actualmente. O que fazer com a ideia e a prática de gestão cultural que herdámos do final do século XX e a partir da qual desenhámos e conduzimos os nossos projectos? Como foi exactamente que nós – os artistas e os que com eles trabalham – sucumbimos à ideologia do crescimento e do sucesso? E agora, que já sabemos?

Ando ocupada a tentar responder a estas interrogações – e a lidar com a crise de identidade que provocam. Na semana passada este artigo teve alguma circulação nas redes sociais em Portugal (bom, pelo menos na minha bolha), o que pode querer dizer que há mais gente a querer ter esta conversa. Que bom. Se vos escapou o artigo, convido-vos a lê-lo agora. Tenho pena do título algo infeliz, que revela um entendimento passadista do que pode ser um museu (contrapondo-o a um centro de artes ‘dinâmico’), e é indicativo das trincheiras disciplinares em que continuamos enfiados. Mas o essencial da leitura é mais do que pertinente. Diz a Esther: “There is a great desire for an alternative.” Roger that.

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